quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Um dia branco


Dai-me um dia branco,

um mar de beladona

Um movimento

Inteiro, unido, adormecido

Como um só momento.

Eu quero caminhar como quem dorme

Entre países sem nome que flutuam.

Imagens tão mudas

Que ao olhá-las me pareça

Que fechei os olhos.

Um dia em que se possa não saber.

Sophia de Mello Breyner Andresen

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

bom fim de semana

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

estórias


de que adianta viver, experimentar, se não o gritarmos a alguém....
somos animais de hábitos, de vida, de aventuras...
quando não conseguimos partilhar os momentos felizes, chorar juntos, rir até às lágrimas, ficar em silêncio, beijar os nossos, abraçá-los, mantê-los pertinho do coração para que tenhamos sempre algo para dizer...
de que vale contarmos estórias ao vento?